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Pedro (à esquerda) e Paulo Henrique (à direita). |
Gostei das duas "promoções". O lateral foi destaque por realizar 4 assistências e ter uma chegada ao ataque muito boa. Pedro é um meia clássico: lento, mas com visão de jogo, cadência o jogo na vitória e da passes certeiros para os companheiros.
Apesar de serem bons jogadores, suas entradas logo de cara não seriam muito interessantes para o time da Vila Belmiro e para os próprios atletas.
Jovens, ficariam nervoso de entrar sem nenhuma preparação e com uma pressão de apresentar um futebol vistoso ao técnico. Há vários casos, até no Peixe, de destaques da base entraram rapidinho como titular e não apresentarem o mesmo jogo que os levou para os profissionais.
Destaco Wesley. Promovido por Emerson Leão em 2008 Entrou já sendo titular no Brasileiro e Libertadores. Não mostrou um futebol convincente. Fominha, sem corpo e com muito a aprender. Um gol somente. Foi emprestado ao Atlético-PR, ganhou a confiança do técnico Antônio Lopes, que sacou seus problemas em campo e foi o responsável pela sua melhora espetacular. Ao retornar para a Vila tornou-se destaque do time sensação de 2010. Depois foi para a seleção e hoje está na Alemanha. Esta história prova que entrar de cara nunca é um ideia á ser seguida.
Mais um exemplo, este, diferente do caso Wesley, ainda não teve muito sucesso. Thiago Luís, atacante. Quando jogava na base recebeu propostas de Manchester United e Real Madrid. Jornais Europeus o consideravam o novo Lionel Messi. Artilheiro da Copinha em 2008. Estreou com gol e tudo, mas aos poucos foi perdendo espaço. Emprestado para clubes pequenos, ainda não mostrou 10% do futebol da base. Será que se ele fosse preparado antes, entrando aos poucos, não teria uma carreira melhor?
Vendo o caso desses dois jogadores, é melhor ir colocando os moleques aos poucos.
Paulo pode jogar alguns jogos do Paulista na vaga de Léo, ou entrar nos segundos tempos. Pedro é um caso mais complicado, pois tem muita concorrência em sua posição, entrando as vezes no lugar de Elano seria a opção mais fácil.
Creio que a subida desses jogadores não foram só para compor o elenco, é para uma preparação e necessidade futura também.
O desejo Santista é a contratar um lateral-esquerdo para revezar com Léo e ser titular mais pra frente, quando o ídolo Santista se aposentar. O jovem que subiu é da mesma posição, talvez esteja sendo preparado para no futor carregar a 3 nas costas, mas antes vai ter que aguentar treinos, muita calma, aproveitar as chances de entrar como titular em alguns jogos contra equipes não muitos fortes e mostrar o seu futebol. Acredito muito nele, gostei demais do lateral na Copinha, não é a toa que foi o capitão.
A mesma situação de Paulo H. se encaixa perfeitamente para Pedro Castro, outro jogador que me chamou atenção por ter caracteristicas de um meia em falta no Brasil, o famoso meia clássico.
Lógico que se demorar demais para lançar os moleques, fica uma situação chata, eles vão caindo no esquecimento e vão se sentido jogadores sem futuro.
Muricy e Luís Álvaro são muito competentes. Acredito que ambos saibam o que fazer. Os dois tem noção do DNA histórico Santista: jogadores da base. Eles sabem controlar as aparições de um jogador no time titular, as vezes na reserva, as vezes entrando... afinal, são dois experientes, sendo um deles um Santista apaixonado.
A situação de Paulo e Pedro Castro, pode mudar um ditado: quanto antes, melhor, passa para, quanto antes, nenhum pouco melhor.
Tomara que eles entendam também do que disse no texto. não estou defendo o não sucesso deles, estou defendo o contrário, o sucesso deles só que de uma forma que garanta um futuro vitorioso.
Abraços Santistas! Dalhe, peixe!
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