segunda-feira, 9 de março de 2015

A dança das cadeiras na Vila...

Enderson Moreira, ex-técnico do Santos.
Na tarde de Quinta-Feira, a diretoria Santista anunciou a demissão do invicto técnico, em 2015, Enderson Moreira. Uma surpresa para a torcida do Peixe. Após uma goleada diante do Linense, essa reviravolta de atmosfera na Vila. Como justificativa, o argumento dos maus tratos com os diamantes da base, como Gustavo Henrique e, principalmente, Gabigol. 
De fato, Enderson havia dado uma entrevista que me pareceu desnecessária e, totalmente, soberba e, perdão o uso da palavra, ridícula. Nessa entrevista, o treinador queimou a moral da principal esperança de títulos do Santos: A base.

Se o Peixe se arrependerá da decisão, não sou eu que dirá, apenas o tempo. No entanto, parabenizo a atitude de Modesto Roma Jr, sua personalidade e compaixão com o tradicionalismo de "Meninos da Vila" que reside no ar alvinegro da baixada.

Com isso, está aberta uma vaga a beira do campo do Urbano Caldeira. Quem seria hábil de comandar a turma de Geuvânio, Gabriel, Lucas Otávio, Leandrinho e outros? Fiz uma lista com 4 nomes. Alguns, pelo visto, já são procurados pela direção alvinegra.

  1. DORIVAL: Sucesso no comando Santista em 2010, com os shows de Neymar, Ganso, André, Wesley, Madson e Robinho. Campeão Paulista e da Copa do Brasil daquele ano. É um treinador com DNA ofensivo e que gosta de utilizar a molecada. Tem respeito pelo Santos, além de ter ganho experiência com o tempo.
  2. NEY FRANCO: Campeão Sul-Americano com a seleção Brasileira de base em 2011, Ney tem um histórico positivo de aproveitamento de jogadores novatos. Sabe fazer bem o papel de "paizão". Em campo, futebol mais equilibrado do que extremamente ofensivo, como o de Dorival. 
  3. VAGNER MANCINI: Com passagem pelo Santástico em 2009, levou um time limitado a final do Estadual daquele ano, perdendo para o Corinthians. É extremamente inteligente e estudioso, não desmerecendo os outros da lista. É o tipo de técnico que utiliza para fazer a janta o que tiver na geladeira, não importa que seja cebola, alho, carne... Ou seja, utiliza do elenco disponível e de todas suas peças, até dos jogadores mais "afastados", para compor uma escalação de futebol dinâmico e ofensivo.
  4. GILSON KLEINA: Participante dessa nova safra de treinadores relativamente novos e talentosos. Gilson se destacou na Ponte Preta e ganhou mais fama no Palmeiras, onde conseguiu, com um time limitado, conquistar a série B. Assim como Ney Franco, utiliza bastante a molecagem do elenco a fins de um futebol mistoso e compacto. 

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