quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Santos: variedade tática em campo

Quem acompanha o blog sabe do meu hobby de montar táticas para o Peixe. Brincar de Enderson Moreira e espalhar os jogadores em prancheta, com diferentes formações táticas. Não sou um profundo conhecedor de tática, certamente José Mourinho sabe muito mais do que eu, mas meus conhecimentos se limitam ao básico e simples. Abaixo, apresento quatro formas diferentes que o Santos poderia utilizar em campo, levando em conta a questão teórica, pois na prática algum outro jogador da base pode ganhar espaço, algum craque pode perder... Tudo dependerá das apresentações em campo!

Prancheta 1
Essa formação é o famoso 4-3-3. Na defesa, nenhum segredo. A dupla de volantes fica por conta de Alisson, com marcação estilo "pitbull", e Renato para experiência, categoria e elemento surpresa. 

Lucas Lima armando o jogo com a canhotinha. Para acompanhar o acelerado ritmo do camisa 20, dois atacantes velozes e com técnica apurada: Robinho e Geuvânio, que podem auxiliar Lucas na criação de jogada. Na referência, Ricardo Oliveira ou Gabriel.

Formação que estimula velocidade nas pontas, no meio, experiência e variedade de jogadas, por consequência: bolas aéreas, jogadas individuais e chutes de longe.

Na vaga do 7 ou do 45, Thiago Ribeiro e Marquinhos Gabriel podem executar o mesmo tipo de jogo.




      Prancheta 2
Nessa formação, o 4-5-1, há uma enfase maior no meio campo, proporcionando um futebol com menos ataques e dribles, e mais cadencia e posse de bola.

Em comparação com a prancheta anterior, sai Geuvânio e entra o experiente meia (sim, meia! Não volante!) Elano, e Robinho atua na faixa central, abandonando a função de ataque, a principio.

Elano ajudaria na bola parada e no controle do ritmo de jogo com o bom passe. Por ora, Robinho e Lucas Lima fazem o contrário: aceleram! O que permite que o Santos, dependendo da partida, tenha capacidade de segurar e acelerar o jogo.

Na frente, Ricardo Oliveira ou Gabigol. Ricardo seria um pivô. Já Gabriel, seria o "infiltrante" pela costas defesas, por ser mais rápido que o camisa 9.



Prancheta 3
Nessa escalação, o 4-4-2, tem como novidade a presença de 3 volantes. Alisson, Renato e Valência deixariam o estilo de jogo do Peixe mais marcador e compacto, no entanto deixaria livre a subida dos ofensivos Cicinho e Chiquinho.

Um estilo de jogo propicio para fazer gols em contra-ataques a partir de roubadas de bola no meio campo. Além da novidade dos volantes, há a falta de um centro-avante fixo. Robinho e Geuvânio seriam os atacantes de mobilidade, para fazerem a famosa "dobradinha" e tabelas com os laterais.

Outra vantagem de ter esse dupla a frente é a velocidade do contra-golpe. Quanto mais rápido o jogador, melhor será a definição e movimentação. Querendo ou não, Ricardo Oliveira é um pouco lento.



Prancheta 4
Essa formação em 4-3-3 é um pouco diferente da apresentada na prancheta 1, pois perde um volante (Renato) e ganha outro homem na armação de jogadas (Elano).

Cicinho e Chiquinho teriam suas subidas ao ataque limitadas, tendo que proporcionar um rodízio que abriria uma avenida de contra-ataque pro adversário, por isso a necessidade de um volante forte, marcador e que chega firme no lance, no caso Alisson. Seria um futebol extremamente ofensivo, sem se esquecer do ataque com Robinho, Geuvânio e o definidor Ricardo Oliveira. 

É ofensivo? Sim! Ousado? Sim! Perigoso? Bastante! É o esquema ideal para um adversário mais fraco ou no decorrer do jogo, se o Peixe estiver desfavorecido no placar.

Um comentário:

  1. Fico entre a 2 a 4, mas acho que esta última aproveita melhor as ótimas peças do elenco santista. Acho bom perceber ainda as imensas possibilidades de formação do ataque, além de acreditar que Elano e Lucas Lima poderiam revezar com Renato que tem um toque refinado e uma experiência que com certeza agregam ao time.
    Abs.

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